Estudo brasileiro demonstra que gambás podem viver em grupos

Um novo estudo publicado na Biology Letters sugere que gambás podem viver em grupos e até formar um par com um companheiro antes da temporada de acasalamento. A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife.

Com base em 17.127 observações de 312 ninhos artificiais, os pesquisadores descobriram 10 casos de gambás que compartilham estes ninhos sem sinais de hostilidade ou atividade reprodutiva. Uma outra observação foi feita no campus da universidade e revelou um grupo de 13 gambás, de três faixas etárias distintas, que compartilham o mesmo ninho.

Segundo os pesquisadores, este tipo de relação pode ser relativamente comum na natureza, e que machos e fêmeas podem trabalhar cooperativamente para construir um ninho. A equipe também suspeita que a construção de tocas maiores podem promover mais interações sociais do que as observadas.

Referência: http://rsbl.royalsocietypublishing.org/content/11/6/20150307

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